O confronto entre opções e posições políticas diferentes é o sal da democracia; os gregos antigos usavam a palavra “Polis” para se referir à comunidade e a palavra “política” foi derivada desse termo. Muitas vezes, infelizmente, a política se afastou da “polis”, do bem comum, para se tornar um lugar onde o poder é disputado como um fim em si mesmo. 

Com muita frequência, o confronto democrático é esmagado pela agressividade de quem quer deslegitimar o adversário em vez de confrontá-lo, talvez em busca de um ponto de encontro comum. É o que testemunhamos nestas últimas eleições italianas e brasileiras que, coincidentemente, quase se sobrepõem. O uso de falsidades (as chamadas “fake news”) para insultar o concorrente político voltou a ser um hábito e uma ferramenta utilizada por candidatos que provavelmente carecem de argumentos e propostas.

Sempre busquei a união em torno da defesa dos interesses e da valorização da nossa extraordinária comunidade italiana que vive no Brasil e na América do Sul, e o fiz mesmo quando colegas de outros movimentos ou partidos não participavam das reuniões do Comitê dos Italianos no Exterior, que presidi na Câmara ou muitas vezes nas sessões da Comissão de Negócios Exteriores e do Parlamento.

Para trabalhar em conjunto, de fato, é necessário outro pré-requisito (além do respeito ao adversário político): refiro-me à presença e à participação, necessárias para poder intervir juntos em questões de interesse comum… Saiba Mais > > >