As eleições para a renovação do Parlamento italiano ocorrerão em setembro, antes das brasileiras.

Uma decisão repentina e inesperada, resultado de uma escolha irresponsável de três partidos (Movimento 5 Stelle, Lega e Forza Italia) que decidiram não mais garantir o apoio ao governo do primeiro-ministro Mario Draghi, atualmente o estadista mais respeitado e prestigioso da Europa. 

Trata-se de uma escolha séria, que coloca em risco os bilhões de euros que a Itália recebeu da União Europeia para o plano PNRR (recuperação e resiliência, para sair da crise pós-pandemia) e que desestabiliza a União Europeia enquanto está em andamento a guerra contra a Ucrânia. Nós, italianos no exterior, estamos preocupados, mas estamos prontos; prontos para confirmar a representação de nossa grande comunidade no Parlamento italiano, para defender seus direitos e atender a todos os pedidos que chegam todos os dias da maior comunidade de italianos do mundo.

Depois de mais de três anos de luta contra a fraude e a ilegalidade, que privou a mim e meus eleitores do direito de representá-los no Parlamento, estou pronto para continuar esse compromisso, conforme solicitado pelo Partido Democrátrico. Farei isso para completar aquele mandato que nos foi roubado de forma escandalosa e arbitrária e para responder a um pedido que vem de todos os cantos do Brasil e da América do Sul; um apelo que me comoveu e ao qual respondo com alegria e emoção.

Infelizmente, como se sabe, a redução do número de parlamentares, aprovada em referendo constitucional, cortará pela metade nossa representação na América do Sul. Elegeremos apenas um senador e dois deputados. Uma grave e pesada diminuição do nosso espaço no Parlamento e mais uma razão para participar massivamente na votação e – sobretudo – para concentrar o consenso em torno daqueles candidatos que possam ter possibilidades concretas de eleição… Saiba Mais > > >