Fittipaldi perde eleição para Senado
Por André Abreu
Os ítalo-brasileiros conseguiram eleger um representante para o Parlamento Italiano. O italiano radicado no Brasil Fábio Porta, do Partido Democrático, conquistou uma das duas vagas para a Câmara dos Deputados.
O advogado argentino Franco Tirelli, do Maie (Movimento Associativo Italiani All’ Estero), com 44.468 votos será o outro deputado representante dos italianos na América do Sul.
ábio Porta, que desistiu da vaga no Senado para disputar uma vaga na Câmara italiana, obteve 22.436 votos.
“Me sinto honrado porque essa foi a eleição mais difícil da minha vida. Uma concorrência muito forte, com apenas duas vagas, mas conseguimos ganhar e manter a nossa presença e voz no Parlamento. Essa é a coisa mais importante. Vamos continuar sendo representante dessa bela comunidade italiana na América do Sul”, disse o candidato eleito ao Italianismo.
Segundo dados do Ministério do Interior, 433.636 ítalo-brasileiros estavam aptos a votar, mas apenas 116.209 (26,8%) participaram do pleito.
Na atual legislatura, os ítalo-brasileiros eram representados por Luis Roberto Lorenzato (Liga) e (PD), na Câmara dos Deputados, e Fabio Porta (PD) no Senado italiano.
Lorenzato (Liga) conquistou nesta eleição 19.308 votos e Fasto Longo desistiu de concorrer.
Apesar de ter sido a mais votada no Brasil, Renata Bueno, do USEI (Unione Sudamericana Emigrati Italiana), não conseguiu uma cadeira na câmara baixa da Itália. Ela obteve 25.179 votos.
Senado: derrota de Fittipaldi
O bicampeão mundial de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi não conseguiu se eleger para o cargo de senador na Itália. O ex-piloto tentou ocupar a vaga que a América do Sul tem direito no parlamento e disputava com Mario Alejandro Borghese. Em pleito disputado, o argentino levou a melhor.
Ex-ministro do governo FHC, Andrea Matarazzo perdeu também a disputa para o Senado.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Interior italiano, Emerson obteve 37.373 votos. Fittipaldi concorreu ao cargo pelo Fratelli d’Italia, partido de extrema-direita. A legenda pela qual o brasileiro concorreu é liderada por Giorgia Meloni, a qual foi a vencedora das eleições gerais da Itália na coalisão.