Roma, 31 de outubro de 2016
Não existem mais palavras para descrever o martírio das populações da Itália central submetidas há mais de dois meses a uma série de fenômenos sísmicos de intensidade incomum, destruidores a nível material e desestabilizantes do ponto de vista emocional.
Foram atingidos locais de grande valor histórico, ambiental e religioso, simbolicamente essenciais para o perfil de identidade dos italianos. Foram destruídas diversas atividades realizadas com tenacidade e capacidade por uma população séria e trabalhadora, habituada a realizar com suas mãos o seu crescimento e a construir o próprio futuro. Trata-se de uma dura prova para quem deve enfrenta-la cotidianamente e não menos exigente para todo o País, atingido entre a crise econômica e uma recuperação, que deve de qualquer maneira considerar as contradições europeias e internacionais.
A dor pelo que está acontecendo e a solidariedade não são mais suficientes. É necessário buscar reagir de todas as maneiras reencontrando o senso de dever comum e unindo todas as energias para enfrentar uma passagem muito difícil. Foi esse o convite de Renzi, não considerando vertentes, recebendo algumas importantes e confortantes respostas inclusive das forças de oposição.
De todo o mundo, já nos últimos meses, surgiu entre nossas comunidades um difuso empenho de solidariedade por parte de nossas realidades associativas e dos comitês constituídos com esse fim. É uma velha história: quando a Itália precisa, os italianos no exterior respondem. Sempre. Agora, frente ao crescimento exponencial das necessidades, trata-se de retomar, prolongar e estender esse empenho, fazendo com que seja prioridade de nossas iniciativas. O outono e o inverno são, dentre outros, o período de maior quantidade de iniciativas e encontros associativos. Seria importante ligar a cada um desses uma palavra e um ato concreto de solidariedade a favor das populações e das regiões do centro da Itália que foram atingidas.
Esse certamente será nosso compromisso, onde quer que encontremos nossos compatriotas residentes no exterior. Já se fez tanto, mas pode-se fazer mais. Certos de que a solidariedade de hoje será um investimento ético e cultural para o amanhã de todos os italianos, estejam na pátria ou no exterior.
Os Deputados do PD eleitos no exterior: Farina, Fedi, Garavini, La Marca, Porta, Tacconi