O presidente da República, Mattarella, está, desde hoje, em visita oficial ao Chile (depois irá ao Paraguay). Trata-se de uma importante etapa visando consolidar as relações com a América do Sul, em continuidade ao percurso de encontros ocorridos recentemente em Roma com o Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e com o presidente paraguaio que atualmente deixa o cargo, Mario Abdo Benìtez.
A visita de Mattarella será a ocasião para fortalecer a parceria econômica com o Chile em um momento em que as nossas empresas buscam investimentos e joint ventures em um País rico em matéria prima e cuja economia resulte entre as melhores dos países emergentes.
A visita de Mattarella visa, portanto, gerar um cenário de grandes oportunidades para ambos os Países e para toda a região e será, portanto, uma grande ocasião para aprofundar e consolidar a colaboração bilateral.
Exatamente por isso, estamos certos de que a delegação italiana irá querer aproveitar essa preciosa oportunidade para relançar o importantíssimo para nossos compatriotas residentes no Chile e para os muitos chilenos que vivem em nosso País, ou que voltaram para a pátria após o final da ditadura, da assinatura da convenção bilateral de segurança social entre os dois Países.
Passaram-se mais de 20 anos desde a assinatura do acordo de segurança social com o chile e de sua imediata aprovação por parte do Parlamento chileno mas, apesar das boas intenções, o Governo e o Parlamento Italiano ainda não honraram os compromissos internacionais assumidos com o Chile, com o povo daquele País e principalmente com os milhares de cidadãos italianos ali residentes, “esquecendo” do aprovar a convenção. A convenção, além de garantir óbvias repercussões em termos de proteção social em relação à comunidade italiana residente no Chile, teria sem dúvida um impacto positivo sobre os investimentos das empresas italianas que atual no País, que são naturalmente atraídas a uma realidade que o Chile conhecer nos últimos anos, de um crescimento econômico robusto, com uma legislação que favorece o empreendedorismo e que lançou, nos últimos anos, interessantes projetos de desenvolvimento de infra estruturas, do setor energético e de novas tecnologias.
Devemos lembrar que as autoridades italianas e chilenas evidenciaram, inúmeras vezes e em várias circunstâncias, o interesse em uma rápida conclusão do processo de ratificação do Acordo sobre segurança social, consciente que sua entrada em vigor seria de grande utilidade para milhares de cidadãos de ambos Países. Visto portanto que o Estado italiano atribui uma prioridade absoluta à ratificação desse acordo sobre segurança social, um acordo que seria inserido no caminho já traçado com outros relevantes países de maior emigração na América Latina, por que não aproveitar a oportunidade oferecida por essa visita para reiniciar o diálogo oficial a tempo interrompido para a assinatura do Acordo?
Fonte: Assessoria de Imprensa Deputado Fabio Porta