Roma, 8 de julho de 2020 – Assessoria de Imprensa Deputado Fabio Porta
Uma delegação do governo interino do Presidente da Assembleia Legislativa da Venezuela, Juan Guaidò, foi recebida na Câmara dos Deputados por alguns dirigentes do Partido Democrático.
A delegação Venezuelana foi composta por Isadora Zubillaga (Vice Ministra do Exterior), Mariela Magallanes (representante da Itália na Assembleia Nacional Venezuelana) e Armando Armas (Presidente da Comissão de Relações Exteriores); pelo Partido Democrático estavam presentes o Vice Presidente da Comissão do Exterior da Câmara, Piero Fasino, o responsável pelo exterior, Emanuele Fiano, o responsável pelos italianos no mundo, Luciano Vecchi e o coordenador da América do Sul, Fabio Porta.
Ao centro do encontro, a delicada situação da Venezuela e seus últimos desenvolvimentos.
A delegação venezuelana fez referência à preocupação com a deterioração da situação política no País, a partir da renovação unilateral do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) ordenada pelo Tribunal Superior de Justiça (TSJ), que atira uma sombra pesada sobre a possibilidade de organizar eleições transparentes e confiáveis. Inclusive, a recente ameaça de expulsão do Embaixador da União Europeia, após a aplicação das sanções contra onze dirigentes do governo venezuelano, foi indicada como elemento significativo relativamente à abordagem autoritária do governo. Finalmente, mediante a confirmação do quadro de incerteza democrática e das contínuas violações em matéria de direitos civis, a delegação lembrou do conteúdo da recente nova apresentação do Alto Representante das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos, Michele Bachelet.
A delegação do PD destacou como, no campo internacional, é exatamente a defesa dos direitos humanos, civis e políticos, uma opção clara e irrenunciável das próprias políticas e, nesse sentido, confirmou aos representantes do Presidente Guaidò a solidariedade do partido ao povo venezuelano em luta para restituir ao País a plena habitabilidade civil e democrática.
Nesse sentido, a Itália está empenhada em todos os campos, e principalmente no âmbito da União Europeia, em apoiar todas as inciativas capazes de favorecer uma verdadeira e construtiva negociação entre as partes que levem a uma solução democrática da grave crise em andamento, a partir da construção de um governo de emergência nacional e, portanto, da indicação de eleições no pleno respeito a todas as condições mínimas de segurança, transparência e agilidade política de todas as forças em campo.