Roma, 20 de março de 2017
Está aberta a estação congressual do PD onde participamos como inscritos e militantes.
Cada um de nós manifestou liberalmente a sua preferência por um dos três candidatos à secretaria do Partido – Matteo Renzi, Andrea Orlando, Michele Emiliano – uma escolha que se concretizará em um momento de grande significado democrático, assim como são as primárias abertas a inscritos e simpatizantes.
Gostaríamos de dizer a todos que, no mundo, se reconhecem no PD, em seus fundamentos ideais e em suas propostas políticas que somos, antes de tudo, orgulhosos de pertencer a um partido democrático não só de nome mas democrático em sua vida interna, na maneira de escolher seus líderes e no percurso que segue para se dar um programa de governo. Um partido que discute, se articula, se divide em relação às opções e aos candidatos que se confrontam mas que, depois, se reconhece unitariamente nas regras de um real exercício de democracia. Uma exceção no quadro italiano, no qual as forças maiores dependem de um líder escolhido por controles e verificações de sua própria base.
Para a função estratégica que o PD tem nesse contexto italiano e europeu, tendo em vista que é a única força que pode verdadeiramente opor-se a chegada ao governo de partidos populistas e de centro direita e pela sua vida democrática interna, que permite a qualquer um fazer valer suas razões e corrigir eventuais erros de postura política, decidimos permanecer no PD. Defendendo o PD e sua integridade, na realidade, pensamos em defender as possibilidade de sucesso da centro esquerda e as perspectivas democráticas do País.
Que o Congresso seja também uma ocasião de falar dos italianos no mundo, do papel que realizam em centenas de realidades políticas, do crescente reconhecimento que encontram, da vantagem que podem levar à retomada e à imagem da Itália. Esse também não é um serviço do PD, mas um serviço do país.
Por esse motivo, os votos de um bom congresso, livre e responsável, que dirigimos a inscritos e simpatizantes é ao mesmo tempo um empenho para defender e fortalecer a democracia italiana, com a participação e a força dos cidadãos, seja daqueles que vivem na Itália quando daqueles que vivem no exterior.
Que cada um escolha com liberdade, inteligência e consciência uma moção e um candidato, porém unidos pela mesma paixão civil e do desejo comum de fazer o bem à Itália.
Os Deputados do PD do exterior: Farina, Fedi, Garavini, La Marca, Porta e Tacconi