Roma, 24 de janeiro de 2017 – Assessoria de Imprensa Deputado Fabio Porta

“Que a Itália assuma uma forte iniciativa política de tutela dos nossos compatriotas, para uma solução política da crise político-institucional e pela emergência sanitária atual”

Abriu-se hoje na Câmara, na Comissão de Relações Exteriores, a discussão sobre as resoluções parlamentares apresentadas pela maioria e pela oposição sobre a crise venezuelana.

O Presidente da Comissão e primeiro signatário da resolução da maioria, Fabrizio Cicchitto, propôs aos deputados que continuassem a terminassem a discussão na próxima semana; isso devido á ausência do Deputado Di Stefano, primeiro signatário da resolução apresentada pelo Movimento 5 Estrelas.

Fabio Porta, em nome do grupo do Partido Democrático, esclareceu logo que o adiamento da votação final “não deve ser interpretado como uma falta de preocupação a respeito da urgência da crise que está ocorrendo na Venezuela, mas somente como um ato de retidão institucional para com a oposição e – ainda – como uma oportunidade para estender os prazos para a reflexão do Parlamento italiano sobre essa triste questão”.

O PD, como dito pelo Deputado Porta, apoiará a resolução do Presidente Cicchito, que pede ao Governo Italiano que assuma uma forte iniciativa política e que intervenha para solicitar “o restabelecimento do Estado de direito juntamente às garantias necessárias sob o plano da tutela dos direitos e das liberdades fundamentais” e “e assuma cada iniciativa útil para abrandar a preocupante situação humanitária, principalmente no que diz respeito ao fluxo de medicamentos e gêneros alimentícios de primeira necessidade, com uma atenção específica à comunidade italiana ali residente.”

O Presidente do Comitê para os Italianos no Mundo e do Grupo de Amizade Parlamentar Itália-Venezuela lembrou também “o importante resultado obtido após a apresentação da resolução que tem como primeiro signatário Fabio Porta, apresentada em julho passado, relativa ao problema do pagamento das pensões do INPS na Venezuela, enquanto se aguarda ainda uma solução para o problema do pagamento das aposentadorias venezuelanas na Itália (ainda que, estas últimas, de responsabilidade das autoridades venezuelanas)”.

Finalmente, um apelo para que sejam respeitadas na Venezuela as prerrogativas constitucionais do Parlamento; “a Assembleia Legislativa, lembrou o Deputado do Partido Democrático, deve ser respeitada em suas decisões soberanas e aos colegas venezuelanos, o Parlamento deve exprimir toda a solidariedade em um momento histórico tão difícil”.

A discussão deve continuar e concluir no início da próxima semana.